Cerca de 2 mil ciclistas fazem esse serviço em São Paulo.
Eles podem pedalar até 80 km por dia e carregar até 5 kg.
Empresas paulistanas estão investindo nas bicicletas para trajetos mais curtos. Os bikeboys podem pedalar até 80 quilômetros por dia e carregar no máximo cinco quilos. Há cerca de 2 mil ciclistas que fazem esse serviço em São Paulo. A iniciativa significa menos poluição nas ruas.
O ciclista Fabrício Santos Lima queria uma profissão que tivesse a ver com esporte. “Eu já queria sair faz tempo daquela vida sedentária, de ficar sentado num escritório”, explica. Ele conseguiu. O serviço é igual ao de um motoboy, só que Fabrício vai de bicicleta. Em uma das entregas o trajeto foi curto, de apenas 1,3 quilômetro. Ele percorre essa distância diversas vezes por dia.
“Por incrível que pareça, uma moto chega a poluir por sete carros”, calcula o secretário municipal de Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge.
Um ciclista custa 10% menos que um motoboy. Às vezes, chega mais rápido do que o colega motorizado. “A gente teve uma entrega de contrato em papel físico na [Avenida Engenheiro Luís Carlos] Berrini. O biker economizou 15 minutos do que o motoqueiro”, calcula a diretora administrativa Vitória Hoffmann.
A bicicleta perde terreno quando as distâncias são maiores e há urgência na entrega. Mas a contratação de um ciclista leva em conta também a preocupação ambiental.